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Estilos de Yoga


Conheça os diversos tipos de yoga e veja o que mais combina com você

As pessoas descobrem no yoga muito mais do que buscavam.

Yoga ou yoga?

Ioga é uma tentativa de aportuguesar a palavra de origem sânscrita e é assim que aparece nos dicionários brasileiros. Mas é yoga, com y e som de o fechado, a transliteração universalmente aceita e adotada por praticantes, professores e estudiosos do mundo inteiro.

Do seu jeito

O que levar em conta na escolha:

1 Sua condição de saúde Se há alguma restrição, comunique imediatamente o professor para saber se a prática é adequada.

2 Clareza dos motivos A primeira pergunta é: o que você quer? Do que acha que precisa? Essa motivação pode mudar ao longo do tempo, claro, mas é importante ter isso em mente para saber como buscar a prática mais adequada.

3 Os diferentes estilos De modo geral, pode-se pensar assim: perfis predominantemente agitados talvez se beneficiem mais de uma prática lenta, focada em quietude. Pessoas mais letárgicas, por sua vez, caminharão na direção do equilíbrio com práticas mais vigorosas ou fluidas. Eventualmente, também é possível combinar esses dois opostos.

4 A prática Faça aulas experimentais ou avulsa. Algumas pessoas precisam de práticas mais restaurativas, outras mais desafiadoras. Investigue como você se sente durante e depois. A sensação tem de ser boa, mesmo que, no início, no caso de pessoas muito sedentárias, não seja confortável sentar no chão ou até mesmo respirar profundamente. Faz parte, às vezes o corpo reclama.

5 O professor/instrutor Conversar com o professor é fundamental para reconhecer seu grau de abertura e ver se há identificação e confiança. Buscar referências com alguém que já praticou, saber da sua formação e por quais escolas ou estúdios ele passou também ajudam, no caso do estilo Iyengar, o site da Associação Brasileira (www.iyengar.com.br) tem uma lista de professores certificados no país.

6 O lugar Você deve se sentir bem no local das práticas. Informe-se sobre a filosofia da escola e observe se está em sintonia com o que você está buscando. O ideal é algum lugar próximo de sua casa ou de seu trabalho.

7 Os efeitos Yoga é prática, bem-estar físico, mais foco e vitalidade, melhor qualidade do sono e da respiração, além de insights sobre si mesmo, são indicativos de que você fez a escolha certa.

Participe

A DERLLIN oferece aulas livres de yoga em espaços públicos de Santo Ângelo/ RS. Saiba mais em www.facebook.com/Estetica.Terapias.Integrativas/. Veja imagens de aulas realizadas

Modalidades: qual é a tua?

Praticantes debruçados sobre cadeiras ou de cabeça para baixo, pendurados em um tecido desde o teto. Movimentos dinâmicos ou práticas com longa permanência em cada postura, práticas suaves ou mais intensas, com ou sem mantras, e até sob um calor de 40°C. São diferentes as propostas de aulas ligadas ao yoga que, em si, é um conhecimento muito mais abrangente do que pode sugerir o que se vê fazer em cima de um tapetinho.

As promessas desmedidas e imediatistas de benefícios físicos, como queima de calorias, colaboram com a confusão entre os estilos de aulas, bons instrutores não desvinculam a prática de yoga de sua riqueza filosófica, que pode ajudar qualquer pessoa a perceber a vida com mais profundidade. E isso pode ser feito sem dogmatismos, com leveza e naturalidade.

Á há alguns anos a prática do yoga invadiu o ocidente. A quantidade de escolas de yoga nas cidades grandes e de médio porte aqui no Brasil impressiona, mas você sabia que existem vários de tipos de yoga?

A prática do yoga é milenar e não para de ganhar cada vez mais adeptos, devido aos seus benefícios comprovados para a saúde física e mental.

Ao longo de todos esses anos, o yoga foi se adaptando aos costumes e às necessidades de cada época e cultura, por isso, foram sendo criados diferentes métodos, cuja inspiração remonta a ensinamentos de mais de 5 mil anos.

Alguns tipos de Yoga

  • Aerial

Como é: usam-se faixas de tecido presas no teto para realizar as posturas. Algumas ficam mais fáceis, mas outras, simples de realizar no solo, tornam-se mais desafiadoras.

Atrativo: o tom lúdico e a possibilidade de realizar posturas de cabeça para baixo sem comprimir pescoço e coluna.

Desafio: vencer o medo de ficar de cabeça para baixo, usar a força dos braços para sustentar o corpo e, principalmente, respirar enquanto realiza os movimentos.

  • Ashtanga Vinyasa

Como é: desenvolvido por Sri K. Pattabhi Jois, tem quatro séries de posturas. Repete-se a mesma sequência até a evolução para a série seguinte, as aulas começam com surya namaskar (saudação ao sol).

Atrativo: interessa a pessoas dinâmicas que gostam de atividade vigorosa, enquanto o controle respiratório provoca grande aquietamento mental.

Desafio: o controle da respiração, que guia o movimento.

  • Ashtanga Power

Como é: deriva do ashtanga vinyasa porque preserva a sintonia da respiração com o movimento de modo encadeado, mas não se compromete com uma sequência fixa de posturas. Similar a esse estilo é o vinyasa flow (cujo encadeamento lembra uma dança).

Atrativo: a intensidade melhora a forma física, removendo gorduras em excesso e combatendo a flacidez.

Desafio: conservar a atenção plena, aliás, desafio em qualquer estilo.

  • Bikram

Como é: difundido por Bikram Choudhury, é provavelmente o estilo mais recente ao chegar ao Brasil. São 26 posturas praticadas numa sequência definida, em sala aquecida entre 37°C e 43°C. É controverso, professores de linhas tradicionais o consideram um modismo.

Atrativo: o ambiente aquecido promove maior flexibilidade muscular, a promessa de perda de calorias aumenta o interesse.

Desafio: exige dos praticantes vigor, preparo físico e tolerância ao calor.

  • Satyananda

Como é: início com mantras seguidos de posturas e técnicas respiratórias, relaxamento e meditação.

Atrativo: especialmente pela prática de relaxamento profundo, o Yoga Nidra, que libera tensões mentais e emocionais.

Desafio: manter a regularidade da prática para desenvolver e ampliar seus benefícios.

  • Iyengar

Como é: estilo baseado nos ensinamentos de B. K. S. Iyengar, usa acessórios como blocos, cintos, cobertores, almofadas, cadeiras e a própria parede, leva em conta a técnica, o sequenciamento das posturas e o tempo de permanência.

Atrativo: experienciar o alinhamento mais correto do corpo, não importando o nível ou a condição do praticante. O estilo também tem cunho terapêutico, o uso dos acessórios possibilita que a intensidade das posturas seja gradual.

Desafio: manter juntas todas as ações de alinhamento, a fim de experimentar a postura correta, limpa.

  • Kundalini

È o ramo especializado no despertar das energias latentes no sistema nervoso central. Kundaliní significa aquela que tem a aparência de uma serpente. É um tipo de Yoga que visa despertar a energia que leva o seu nome (kundaliní). Essa energia está situada no períneo e tem relação direta com a sexualidade. Seu despertamento e ascensão pela medula espinhal até o cérebro culmina num estado expandido da consciência denominado samádhi, que é a meta desse Yoga. Como é: o foco não é a realização de posturas, embora faça parte. Possui técnicas específicas de respiração (pranayamas), contrações corporais (bhandas), sequência de exercícios (kryias), posturas (ásanas), posição das mãos, braços e dedos (mudras), entoação de sons (mantras) e meditação. Trabalha com os chakras, os centros energéticos do corpo.

Atrativo: aumento da vitalidade e da criatividade, e diminuição da ansiedade e do estresse.

Desafio: a parte meditativa, embora algumas propostas de meditação sejam bem ativas, é o maior desafio para os ocidentais.

  • Yoga restaurativo

Como é: elaborado por Judith Lasater, utiliza posturas de yoga ajustadas com acessórios (mantas, cobertores, almofadas, cintas) para dar sustentação ao corpo, a técnica promete o mínimo de esforço e o máximo de conforto.

Atrativo: proposta de aconchego, de carinho, de bem-estar.

Desafio: realmente desligar-se e permitir o mergulho interior.

E tem yoga sem posturas físicas?

Sim. E talvez as práticas de Bhakti Yoga sejam as mais presentes no imaginário dos leigos, os outros três caminhos são Karma Yoga (caminho da ação desinteressada), Jnana Yoga (caminho do conhecimento) e Raja Yoga (caminho do controle da mente, ao qual se associa o Hatha Yoga e, aí sim, toda a prática física que se descreveu nessa reportagem).

  • Bhakti

É o yoga da devoção, com cantos ou mantras (os chamados kirtans) e rituais (os pujas, por exemplo). Em geral, o foco de devoção são as deidades da mitologia Hindu, como Shiva, Krishna, Saraswati, Durga, Rama, mas também pode ser feito com as religiões ocidentais, utilizando Jesus. Os participantes oferecem flores e banhos à deidade. Quando feitos com instrumentos indianos e reunindo várias pessoas, os kirtans geram uma energia muito poderosa, levando à transcendência da mente.

O praticante empenha-se em ver divindade em todas as criaturas, em todas as coisas e em si mesma como parte do todo. Devoção significa estar num estado de completa entrega. É o desejo de servir, acompanhado de amor e gratidão. Um pensamento que traduz: "O amor é incondicional. Reconhecer esse amor e refleti-lo é devoção".

  • Hatha Yoga

A palavra "Hatha" deriva das sílabas ha, sol, e tha, lua, que unidas formam a fusão dos "aparentemente" opostos masculino e feminino, quente e frio. No entanto a palavra "Hatha" também significa força/forte, ou seja, é uma disciplina altamente competente de aperfeiçoamento humano, despertando vários de nossos potenciais, como a disciplina, a compaixão, a saúde, a capacidade de dominar-se, o controle racional sobre as emoções e desejos, entre outros, que são apenas presentes que se pode receber no processo de autodescoberta. Resumindo: Hatha Yoga pode ser chamado de "yoga da fortaleza interior".

  • Jnána Yoga

È uma forma de praticar yoga sem mexer o corpo. Nesse método o caminho é o do conhecimento intelectivo, com ênfase à aplicação da inteligência discernidora para alcançar a libertação espiritual, mas, Jnána Yoga não é uma prática fácil, pois a pessoa precisa de determinação e se aprofundar além da filosofia e dos sentidos que atuam na percepção do ”ouvir, tocar, sentir, ver”.

  • Karma Yoga

È a ação sem interesses. A prática da ação sem esperar por seus frutos liberta do medo e do pesar. É a execução da ação em união com a parte divina interior, ficando distanciado dos resultados e mantendo o equilíbrio seja em face do sucesso ou do fracasso. Segundo Swami Shivananda, a Karma-Yoga é o serviço desinteressado para a humanidade.

O praticante de Karma Yoga deve se libertar da ambição, do desejo, da raiva e do egoísmo. Deve ter um grande coração, amar a sociedade com todos os tipos homens e seres diversos. Ao praticar a Karma-Yoga, essas qualidades vão se tornando parte da pessoa.

  • Mantra Yoga

È um termo em sânscrito que significa "controle da mente", em que a forma de concentração é feita através de recitação de uma sílaba (como a ॐ = OM) ou repetição de cânticos, normalmente em sânscrito. Essa prática estimula aspectos específicos na percepção consciente, ampliando ou redirecionando a mente a um propósito. Assim definimos o Mantra Yoga como ferramenta para o controle da mente.

  • Laya Yoga

Nome em sânscrito do método que significa "união com a quietude, repouso, atenção contemplativa". Basicamente, o método consiste em práticas suaves de relaxamento, técnicas de respiração com palavras de autoconfiança e autossugestão. O grande objetivo da Laya-Yoga é eliminar as gravações negativas de nossa mente e subconsciente como depressão e ansiedade (causadas pelo estresse, traumas, frustrações, decepções e aborrecimentos do dia a dia ao longo de toda a vida) e gravar pensamentos e imagens positivas de saúde, alegria e paz. Nós somos o que pensamos, dizem os tratadistas espiritualistas.

  • Rája Yoga

Significa "yoga real" ou "união real". O foco é o desenvolvimento da mente do observador (rsih), utilizando para tal uma sucessão de etapas como a meditação (Dhyana) e a contemplação (Samadhi). É tradicionalmente conhecido como Ashtanga. A mente é tradicionalmente conhecida como o “rei” da estrutura psicofísica, devido à relação entre a mente e o corpo, o corpo deve ser o primeiro “domesticado” através da autodisciplina e purificado por vários meios no Rája Yoga.

  • Yantra Yoga ou Yoga do Movimento

È um yoga da tradição tibetana cujas instruções foram escritas no século VIII pelo mestre Vairochana. Transmitido no Ocidente por Chögyal Namkhai Norbu Rinpoche desde o início dos anos 1970. É um método importante para se entrar no estado autêntico de contemplação e para a realização total. A técnica sincroniza todos os movimentos com a respiração consciente e assim o praticante encontra um estado completamente relaxado, purificando a energia vital, coordenando e expandindo a capacidade da respiração através de técnicas Yogues.

  • Tantra Yoga

A palavra Tantra significa teia (como a teia de aranha), tecido, rede, indica a ideia de fios entrelaçados, unidos e formando um todo. Representa o conceito que todas as coisas do universo estão conectadas, entrelaçadas, unidas entre si que forma uma união íntima de todas as coisas (divino e mundano).No ocidente, o nome Tantra está associado ao sexo.

A tradição do Yoga nunca considerou o sexo como algo errado: os objetivos humanos listados nos textos clássicos indicam que as pessoas podem buscar a libertação espiritual (moksha), a ação correta no mundo (dharma), riquezas (artha) e prazer (kama). O famoso manual indiano sobre práticas sexuais, Kama Sutra, é um texto que fala sobre os modos de obter prazer, mas não é um texto tântrico.Sexo não é o centro do Tantra, o ponto central é obter uma transformação de nosso modo de ver a realidade, através de práticas que podem utilizar aquilo que desperta emoções e sensações muito fortes. A filosofia tântrica é ensinada em muitos textos antigos, como os Puranas.

Agora que você conheceu todos esses métodos, que tal se inspirar e começar a praticar!

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